Videovigilância cresce no modelo VSaaS
Prepare-se para acrescentar mais uma sigla no seu planejamento de
TI. As soluções VSaaS (Video Surveillance as a Service) começam a
despontar no horizonte, oferecidas por fornecedores recém-chegados ao
mercado, empresas tradicionais de vigilância ou de controlo de acessos e
por empresas de software de gestão e análise de vídeo.
A IMS Research chegou a prever que a VaaS fosse uma das maiores tendências a impulsionar o crescimento no mercado da videovigilância em 2010. Não aconteceu. mas agora, os integradores confirmam, à escala mundial, um aumento nas vendas destes sistemas.
O que é?
Com o VSaaS, as câmaras estão instaladas nos clientes e as imagens são transmitidas para sistemas nas instalações do fornecedor. Não há necessidade de implementar sistemas de gestão de vídeo (Video Management Systems) especializados para visualizar as imagens: isso é feito através da Internet. Aos clientes, o serviço é cobrado geralmente mediante uma taxa mensal por câmara instalada. Em alguns casos, as imagens também são captadas e depois alojadas num sistema de armazenamento, nas instalações do usuário.
Antes de optar entre o serviço hospedado e o sistema gerido pelo fornecedor, ou um modelo híbrido, os potenciais clientes precisam de perceber as principais diferenças entre as soluções:
1 - Serviço hospedado de vigilância por vídeo: a gravação das imagens é realizada fora das instalações do cliente, com as imagens a serem transferidas sobre a WAN do cliente para o fornecedor data centers, onde são geridas e armazenadas;
2 - Serviço gerido de vigilância por vídeo: a gravação das imagens é realizada nas instalações do cliente e a vigilância é gerida remotamente pelo fornecedor;
3 - Modelo híbrido: neste caso, as imagens são transmitidas para o site do fornecedor mas também são armazenadas nas instalações do cliente de várias maneiras - nas câmaras, em um aparelho suplementar ou em um suporte de armazenamento anexado à rede ou NAS (Network Attached Storage).
Os especialistas prevêm o crescimento do número de prestadores de hospedagem e acredita que esta se tornará a abordagem mais comum.
Na opinião desses especialistas, as soluções de VSaaS deverão ganhar uma maior aceitação quando oferecerem um custo total de propriedade comparável aos sistemas tradicionais.
Entre os clientes típicos de sistemas hospedados ou geridos estão os restaurantes e cadeias de varejo, condomínios de apartamentos e pequenas empresas. Também começam a ser considerados ou usados por organizações da área de saúde, operadoras de telecomunicações, fabricantes, bancos, e, mais recentemente, o setor público.
"São bastante úteis quando é necessário uma rápida implantação de sistemas que não estão interligados por um DVR, e o cliente quer deixar de ter de fazer actualizações tecnológicas de uma forma tão frequente”, explica John Honovich, fundador do site IP Video Market, empresa dedicada à vigilância por vídeo.
Christopher Kuncaitis, diretor de operações do K Group of Companies, que implanta sistemas de VSaaS, diz notar especial interesse nesta solução por parte das empresas cuja estrutura prescinde de equipamentos DVR no local e que não querem gastar muito dinheiro com a vigilância IP. "Estão dispostos a gastar 70 a 100 euros por câmara, e depois mais sete euros por mês para o serviço, face a 7000 dólares por um DVR, acrescido de cinco câmaras, a rede e as configurações", considera.
Kuncaitis nota um grande interesse de organizações da indústria da construção porque os seus locais de trabalho só precisam de um sistema temporário, ou não têm infra-estrutura de computação, apesar de disponibilizarem uma ligação à Internet. "A implementação rápida é perfeita para essas empresas, além do fato de o vídeo ser armazenado fora do local, impossibilitando o roubo do DVR", explica.
Kuncaitis também vende aos varejistas, lojas de conveniência e empresas de investimento, que têm uma série de pequenos locais de pequeno porte com duas a cinco câmaras cada. "Assim, as empresas conseguem ver todas as imagens numa só tela", diz. "No fundo, centraliza a gestão de dispositivos epalhados em vários locais".
O presidente do fornecedor de materiais de construção ecológicos Serious Materials, Kevin Surace, é usuário já há três anos de um sistema de hospedagem fornecido pela Connexed, em vários escritórios de vendas e de gestão. Planeja expandir o sistema a quatro fábricas. Surace revela que o seu objetivo era ter vigilância por vídeo mas sem grande esforço de manutenção. Suas necessidades passam pela utilização de câmaras básicas de monitoramento para entradas e saídas dos locais de trabalho, sem incidir sobre a atividade de cada funcionário. "Posso estar viajando por qualquer parte do mundo e ver os funcionários saírem ou entrarem no prédio e o que transportam. Basta ter um acesso internet", afirma.
Texto de 2011.
A IMS Research chegou a prever que a VaaS fosse uma das maiores tendências a impulsionar o crescimento no mercado da videovigilância em 2010. Não aconteceu. mas agora, os integradores confirmam, à escala mundial, um aumento nas vendas destes sistemas.
O que é?
Com o VSaaS, as câmaras estão instaladas nos clientes e as imagens são transmitidas para sistemas nas instalações do fornecedor. Não há necessidade de implementar sistemas de gestão de vídeo (Video Management Systems) especializados para visualizar as imagens: isso é feito através da Internet. Aos clientes, o serviço é cobrado geralmente mediante uma taxa mensal por câmara instalada. Em alguns casos, as imagens também são captadas e depois alojadas num sistema de armazenamento, nas instalações do usuário.
Antes de optar entre o serviço hospedado e o sistema gerido pelo fornecedor, ou um modelo híbrido, os potenciais clientes precisam de perceber as principais diferenças entre as soluções:
1 - Serviço hospedado de vigilância por vídeo: a gravação das imagens é realizada fora das instalações do cliente, com as imagens a serem transferidas sobre a WAN do cliente para o fornecedor data centers, onde são geridas e armazenadas;
2 - Serviço gerido de vigilância por vídeo: a gravação das imagens é realizada nas instalações do cliente e a vigilância é gerida remotamente pelo fornecedor;
3 - Modelo híbrido: neste caso, as imagens são transmitidas para o site do fornecedor mas também são armazenadas nas instalações do cliente de várias maneiras - nas câmaras, em um aparelho suplementar ou em um suporte de armazenamento anexado à rede ou NAS (Network Attached Storage).
Os especialistas prevêm o crescimento do número de prestadores de hospedagem e acredita que esta se tornará a abordagem mais comum.
Na opinião desses especialistas, as soluções de VSaaS deverão ganhar uma maior aceitação quando oferecerem um custo total de propriedade comparável aos sistemas tradicionais.
Entre os clientes típicos de sistemas hospedados ou geridos estão os restaurantes e cadeias de varejo, condomínios de apartamentos e pequenas empresas. Também começam a ser considerados ou usados por organizações da área de saúde, operadoras de telecomunicações, fabricantes, bancos, e, mais recentemente, o setor público.
"São bastante úteis quando é necessário uma rápida implantação de sistemas que não estão interligados por um DVR, e o cliente quer deixar de ter de fazer actualizações tecnológicas de uma forma tão frequente”, explica John Honovich, fundador do site IP Video Market, empresa dedicada à vigilância por vídeo.
Christopher Kuncaitis, diretor de operações do K Group of Companies, que implanta sistemas de VSaaS, diz notar especial interesse nesta solução por parte das empresas cuja estrutura prescinde de equipamentos DVR no local e que não querem gastar muito dinheiro com a vigilância IP. "Estão dispostos a gastar 70 a 100 euros por câmara, e depois mais sete euros por mês para o serviço, face a 7000 dólares por um DVR, acrescido de cinco câmaras, a rede e as configurações", considera.
Kuncaitis nota um grande interesse de organizações da indústria da construção porque os seus locais de trabalho só precisam de um sistema temporário, ou não têm infra-estrutura de computação, apesar de disponibilizarem uma ligação à Internet. "A implementação rápida é perfeita para essas empresas, além do fato de o vídeo ser armazenado fora do local, impossibilitando o roubo do DVR", explica.
Kuncaitis também vende aos varejistas, lojas de conveniência e empresas de investimento, que têm uma série de pequenos locais de pequeno porte com duas a cinco câmaras cada. "Assim, as empresas conseguem ver todas as imagens numa só tela", diz. "No fundo, centraliza a gestão de dispositivos epalhados em vários locais".
O presidente do fornecedor de materiais de construção ecológicos Serious Materials, Kevin Surace, é usuário já há três anos de um sistema de hospedagem fornecido pela Connexed, em vários escritórios de vendas e de gestão. Planeja expandir o sistema a quatro fábricas. Surace revela que o seu objetivo era ter vigilância por vídeo mas sem grande esforço de manutenção. Suas necessidades passam pela utilização de câmaras básicas de monitoramento para entradas e saídas dos locais de trabalho, sem incidir sobre a atividade de cada funcionário. "Posso estar viajando por qualquer parte do mundo e ver os funcionários saírem ou entrarem no prédio e o que transportam. Basta ter um acesso internet", afirma.
Texto de 2011.
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