Lidando com o Público: de quem é a responsabilidade quando o sistema cai?
O Brasil está vivendo uma fase borbulhante para os profissionais de eventos. Com certeza também nos referimos aqui aos grandes eventos que acontecerão nos próximos anos, a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas estes trazem consigo toda uma estrutura milionária para prover soluções que não penalizem o público caso haja problemas de sistema.
Este post, no entanto, refere-se mais a eventos de menor porte – e nem por isto menos importantes – que igualmente demandam soluções alternativas para os casos em que as coisas não correm conforme o planejado. São as soluções de contingência, ou seja, o plano B que permite que os processos continuem acontecendo, mesmo que não do modo ideal como foram pensados.
Imagine que uma família contrata o melhor cerimonial para uma festa de casamento em um belo hotel da cidade, com 800 convidados, regada ao melhor champagne, buffet de primeira e show da Ivete Sangalo. E… no meio da festa falta luz! De quem é a responsabilidade pelo fracasso do evento? Com certeza o hotel tem sua parcela de comprometimento, mas cabe ao cerimonial a responsabilidade de prever tais situações e garantir, por exemplo, o gerador que assumirá em contingência.
Já no controle de acesso de eventos de grande público tais como shows e partidas esportivas, os promotores dos eventos são os responsáveis pela contratação de mecanismos de contingência. Cabe a eles prever situações e contratar produtos e serviços que garantam que o público final não será lesado. Dentre as situações que ocorrem comumente, listamos:
- servidores de aplicações e/ou banco de dados que congelam ou crasham;
- catracas que deixam de se comunicar com o servidor de acesso, e não conseguem mais validar os ingressos, impedindo o acesso do público;
- catracas de um mesmo portão que páram de funcionar, impedindo o acesso por aquele portão;
- lentidão nas redes de dados;
- falta de energia elétrica;
- bilheterias que perdem comunicação com o servidor de bilhetagem e deixam de emitir ingressos;
- impressora de uma bilheteria que quebra, quando há uma fila de 100 pessoas neste guichê.
Podemos recomendar algumas soluções de contingência para tais casualidades:
1. Manutenção de servidor backup, que possua espelhamento do banco de dados de produção;
2. Manutenção de servidor backup para as aplicações;
3. Mecanismo de checagem contínua dos servidores (watch-dog); quando um servidor pára de responder, este mecanismo imediatamente aciona o backup;
4. Para instalações que dependam de Internet, contratação de link secundário de comunicação;
5. Uso de listas na memória da catraca, para o caso de perda total de comunicação desta com o servidor, permitindo a validação do ingresso localmente;
6. Gravação na memória da catraca dos acessos realizados enquanto esta estiver off-line com o servidor;
7. Isolamento das catracas e servidores em uma mesma rede local;
8. Bateria interna nas catracas como primeiro nível de contingência em caso de falta de energia;
9. No-breaks conectados às catracas e aos servidores, com capacidade para manter o funcionamento durante o tempo de acesso ao evento;
10. Impressoras de ingressos backup.
Estas soluções costumam ser oferecidas pelos fornecedores de tecnologia, mas implicam num maior custo para a implantação do sistema. Desta forma, por vezes deixam de ser implantadas, acarretando riscos. E quando o sistema não funcionar, quem é o responsável? O prejudicado nós já sabemos.
O custo da contratação de contingências precisa ser entendido pelos responsáveis por eventos como um “seguro” para o negócio. Mais vale pagar este preço do que arriscar o fracasso do evento!
Este post, no entanto, refere-se mais a eventos de menor porte – e nem por isto menos importantes – que igualmente demandam soluções alternativas para os casos em que as coisas não correm conforme o planejado. São as soluções de contingência, ou seja, o plano B que permite que os processos continuem acontecendo, mesmo que não do modo ideal como foram pensados.
Imagine que uma família contrata o melhor cerimonial para uma festa de casamento em um belo hotel da cidade, com 800 convidados, regada ao melhor champagne, buffet de primeira e show da Ivete Sangalo. E… no meio da festa falta luz! De quem é a responsabilidade pelo fracasso do evento? Com certeza o hotel tem sua parcela de comprometimento, mas cabe ao cerimonial a responsabilidade de prever tais situações e garantir, por exemplo, o gerador que assumirá em contingência.
Já no controle de acesso de eventos de grande público tais como shows e partidas esportivas, os promotores dos eventos são os responsáveis pela contratação de mecanismos de contingência. Cabe a eles prever situações e contratar produtos e serviços que garantam que o público final não será lesado. Dentre as situações que ocorrem comumente, listamos:
- servidores de aplicações e/ou banco de dados que congelam ou crasham;
- catracas que deixam de se comunicar com o servidor de acesso, e não conseguem mais validar os ingressos, impedindo o acesso do público;
- catracas de um mesmo portão que páram de funcionar, impedindo o acesso por aquele portão;
- lentidão nas redes de dados;
- falta de energia elétrica;
- bilheterias que perdem comunicação com o servidor de bilhetagem e deixam de emitir ingressos;
- impressora de uma bilheteria que quebra, quando há uma fila de 100 pessoas neste guichê.
Podemos recomendar algumas soluções de contingência para tais casualidades:
1. Manutenção de servidor backup, que possua espelhamento do banco de dados de produção;
2. Manutenção de servidor backup para as aplicações;
3. Mecanismo de checagem contínua dos servidores (watch-dog); quando um servidor pára de responder, este mecanismo imediatamente aciona o backup;
4. Para instalações que dependam de Internet, contratação de link secundário de comunicação;
5. Uso de listas na memória da catraca, para o caso de perda total de comunicação desta com o servidor, permitindo a validação do ingresso localmente;
6. Gravação na memória da catraca dos acessos realizados enquanto esta estiver off-line com o servidor;
7. Isolamento das catracas e servidores em uma mesma rede local;
8. Bateria interna nas catracas como primeiro nível de contingência em caso de falta de energia;
9. No-breaks conectados às catracas e aos servidores, com capacidade para manter o funcionamento durante o tempo de acesso ao evento;
10. Impressoras de ingressos backup.
Estas soluções costumam ser oferecidas pelos fornecedores de tecnologia, mas implicam num maior custo para a implantação do sistema. Desta forma, por vezes deixam de ser implantadas, acarretando riscos. E quando o sistema não funcionar, quem é o responsável? O prejudicado nós já sabemos.
O custo da contratação de contingências precisa ser entendido pelos responsáveis por eventos como um “seguro” para o negócio. Mais vale pagar este preço do que arriscar o fracasso do evento!
Retirado de http://www.taskblog.com.br/
Comentários
Postar um comentário