Como funciona um cartão de acesso de segurança?
Cartões de acesso de segurança são geralmente usados para
entrar em áreas e prédios com acesso restrito. O cartão de acesso de segurança
pode ser usado para acesso geral, significando que o cartão de acesso não
fornece dados sobre a pessoa que o usa, ou pode ser codificado individualmente,
contendo informações específicas do usuário.
Normalmente, os dados em um cartão de acesso de segurança
codificado incluem:
- nome
- número da identidade ou outro número único
- nível de acesso (onde você tem permissão para ir)
Um cartão de acesso codificado individualmente se parece
muito com um cartão de crédito. A fita atrás de um cartão de acesso de
segurança é uma fita magnética, chamada geralmente de magstripe. A magstripe é
feita de minúsculas partículas magnéticas de ferro em um filme de plástico.
Cada partícula é realmente uma barra de ímã minúscula, de cerca de 12 milésimos
de centímetro. A magstripe atrás do cartão é muito semelhante a um pedaço de
fita cassete.
A magstripe pode ser "escrita" porque os
minúsculos ímãs em barra podem ser magnetizados na direção do pólo norte ou
sul. Quando a polaridade das barras se alinham na mesma direção, o cartão está
em branco. Escrever dados requer um processo chamado reversão do fluxo.
Basicamente, a polaridade da barra é revertida para que o pólo norte esteja de
frente para o pólo norte da barra adjacente (N-N) ou o pólo sul esteja de
frente para o pólo sul (S-S). Isso causa uma mudança no campo magnético que
pode ser detectada pelo leitor de cartão. Uma vez que pode haver duas reversões
de fluxo diferentes, N-N ou S-S, pode haver dois diferentes estados de
informação. Isso corresponde bem ao sistema binário de 1s e 0s usado pelos
computadores.
Escrever os dados requer o uso de um decodificador. O
decodificador tem um eletroímã que aje como um cabeçote. O solenóide é moldado
como um anel com uma pequena parte faltando. As duas extremidades, pólo sul e
pólo norte, ficam uma de frente para a outra nessa abertura, criando um campo
magnético. Esse campo varia em força com o nível de corrente enviado através do
solenóide. Uma mudança na força pode reverter a polaridade das pequenas barras
magnéticas na magstripe, se elas estiverem posicionadas na abertura do
solenóide codificador. Revertendo as polaridades em uma certa sequência, o codificador
escreve dados no cartão.
Um leitor de cartão pode entender as informações na
magstripe. O leitor detecta as mudanças em seu campo magnético causadas pelas
reversões de fluxo na magstripe do cartão de acesso. A maioria dos leitores usa
um dos três métodos de leitura de cartão:
leitor swipe - você passa o cartão através de uma longa e
estreita fenda que é aberta nas extremidades
leitor de inserção - você insere o cartão em um pequeno
receptáculo que é da largura do cartão
leitor de proximidade - você segura o cartão em frente à
face branca do leitor
A maioria dos cartões de acesso geral usa uma magstripe, mas
alguns podem ter um método diferente de acesso. Por exemplo, uma alternativa
comum é embutir um pequeno transmissor de rádio no cartão de acesso. Esses
cartões podem ser "ativos" (com uma pequena pilha) ou
"passivos" (dependendo do receptor de rádio para ter energia). Quando
o cartão estiver a uma certa distância do receptor de rádio, geralmente a
alguns centímetros ou até milímetros, o sistema de segurança confirma o sinal
sendo transmitido, e dá o acesso à área ou ao prédio.
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